Olá Pessoal

Esse livro/blog será postado Por capitulos semanais, vale a pena ressaltar que tudo que for escrito e postado aqui, conta com a autorização de todas as pessoas Citadas,mencionadas e até de forma indireta relatadas nesse livro, é um trabalho meu, mas que faço colocações de livros que leio, músicas que escuto, e histórias interessantes de amigos,colegas,conhecidos,e pasmem até de quem não gosta muito de mim, mas que de alguma forma encontrou no livro,uma forma de expressar todos os sentimentos, por que tambem pertencem a esse lugar chamado "VIDA"

1° Temporada em 12 Capítulos

sábado, 18 de dezembro de 2010

6° Capítulo - Nascem duas estrelas

Nos últimos capítulos de "Um lugar chamado vida" vimos que:
           Culler Boston enfim havia aceitado a morte de Samy, que Lyan Armstrong não havia sofrido ferimentos graves, e agora estava com seu pai, Serge, que o levara a sua antiga casa, a nostalgia tomou conta do momento deles, vimos também o resgate emocinante de Arnold, salvo por Leyton. A verdadeira historia começa agora.



            9 meses depois.

           - Buááááá! Buáááááa! (CHORO DE BÊBÊ)
            A avó do bebê que realizava o parto nem precisou dar-lhe a palmada, cortou o cordão, e entregou a menina a Arnold, ainda havia trabalho a fazer:
            - Lancy, você foi bastante corajosa até o momento, mas ainda preciso do seu último esforço - disse ela.
           Como que por uma força divina, Lancy, já exausta, fez o último esforço:
           - Buáááá! Buáááaáá! (CHORO DE BÊBÊ).
           A avó das meninas, olhou para Arnold espantada:
           - São duas meninas, saudáveis e fortes, parabéns papai.
           Arnold estava babando as meninas, tanto que esqueceu de levar para Lancy, que finalmente o chamou:
           - Arnold, posso ver minhas filhas agora?
           Meio que sorrindo, o pai coruja levou as meninas para Lancy, que as abraçou forte:
           - Precisamos de nomes não é? - ela parecia já ter decidido - Chamarão Luna e Lara, e eu as darei o sobrenome da minha mãe, não quero que elas carreguem o "Louis" do meu pai. O que você acha?
            Arnold quase não prestava atenção no que Lancy falava.
           - Arnold? - ela insistiu.
           - Hã? Ahhh, sim, está decidido serão chamadas Luna Bedelia e Lara Bedelia.


           Culler Boston estava num restaurante fino, à sua frente estava Lindsay, uma garota linda, ela era loira, olhos castanhos claros, e o tom de sua pele era suave, ele havia conhecido 9 meses atrás, quando estava no cemitério, e ele lembrava, como se tivesse sido ontem, das palavras que usaram:
            (9 meses antes)
           Do lado de dentro do cemitério, ao seu lado, Samy olhava o túmulo que o afligia tanto, Culler chorava demasiadamente, caiu de joelhos e perguntou:
           - Por que você me deixou?
           Olhou mais uma vez para o túmulo, onde estava escrito assim:
           "Aqui jaz Samy Minner, descanse em paz".
           Culler olhou para Samy, e continuou:
           - Por que você se foi? Tão de repente? - De alguma forma, Samy sabia que dessa vez, iria despedir-se de verdade:
           - Culler, já faz dois anos, você precisa aceitar a minha morte. Os planos que Deus tem para a sua vida são bem maiores do que um fantasma.
           Dessa vez Samy parecia feliz, sabia que era chegado o momento de partir, e continuou:
           - Levante a cabeça, vem vindo alguém, quero que você a conheça.
           Culler levantou a cabeça e viu uma jovem aproximando-se, olhou outra vez para Samy, que não estava mais lá, Culler sentiu paz.
            A jovem aproximou-se e perguntou:
           - Boa tarde. Desculpe-me, você é Culler Boston?
           Culler estava encantado com a beleza simples e cativante da moça, ela continuou:
           - Ai meu Deus, desculpe-me, não me apresentei, meu nome é Lindsay Stone, sou redatora do jornal local, e quero fazer uma matéria sobre você.
           Culler não estava mais raciocinando, de alguma forma, Deus havia armado aquele encontro, ele podia sentir. Simplismente olhou para o tumulo de Samy, sorriu, olhou para a moça e disse:
           - Quando começamos?
            E agora, nove meses depois, a matéria estava concluída, e eles estavam comemorando, naquele restaurante fino, com comida deliciosa, mas Culler tinha outra coisa em sua mente:
            - Lindsay, eu andei pensando, e... você não vai comer o bolinho?
            Ela esboçou um sorriso, e mordeu o bolo, como se já soubesse, de repente ela olhou para Culler espantada e disse:
           - Não acredito, Culler. Não acredito.
           Culler sorria, e enfim perguntou:
           - Quer casar-se comigo?
           Tirando a aliança da boca, Lindsay já estava chorando, levantou feito louca e foi abraçá-lo:
           - Sim, sim, sim... Culler Boston, eu aceito!



           A casa dos Armstrong, estava uma bagunça, Leyton andava de um lado para o outro, com caixas na mão, Lyan Armstrong estava no quarto vazio, sentiria falta daquela casa, mas talvez seria bom mudar de ares, já ouvira falar de Life city, por inumeras vezes, e sempre teve vontade de saber como era a cidade vizinha. Enfim, era chegada a hora, Mary entrou no quarto:
           - Lyan, hora de ir.
           Lyan levantou-se, ainda cabisbaixo, e andou em direção ao caminhão de mudança, iria partir, mas queria deixar toda a dor que sentia naquela casa, coisa que no fundo, sabia que era impossível.
           Seu tio, Leyton, do seu lado, tentava animar o garoto:
            - Ahh qual é, garotão? Você vai fazer novas amizades, vai conhecer umas garotas, e uma nova escola, não é tão ruim.
           Lyan não demorou a dar-lhe a resposta:
           - Tio, sem meu pai, nenhum lugar me interessa, nada nem ninguém vai me fazer feliz outra vez.
           Leyton pensou rapidamente e respondeu:
           - Você ainda é uma criança, ainda vai ter muitos amigos, amores, nada que vá substituir o seu pai, ou tapar esse vazio que ele deixou, mas te ajudarão a sobreviver. O importante numa crise, não é simplismente passar por ela e sim sobreviver a ela, e você é um garoto forte, amigão. Você é tão forte quanto seu pai. Eu sei que já contei essa história , umas 100 vezes para você, mas vou contar mais uma vez:
            "Era uma vez, uma família humilde, que morava numa cidade pequena no interior do estado, eram nove pessoas: o pai, a mãe, e sete filhos (seis meninos e uma linda menina). Era um casal normal, até o segundo filho nascer. O pai começou a beber, adulterar, e o pior de tudo, bater na esposa. Ela era refém dele, porque amava-o, e dependia dele. Com os filhos não era diferente, uma série de abusos, agressões, xingamentos, todos cresceram sob a sombra de um monstro que chamavam de pai. Até que um dia, o filho mais velho, cansado das agressões e abusos por parte do pai, teve uma idéia maluca, ele apesar da pouca cultura, havia escutado rumores de que uma cidade, perto da capital, acabara de inaugurar uma indústria e precisava de todo tipo de empregados. Depois de planejar e juntar dinheiro vendendo picolés, ele anunciou sua ideia para a mãe, a ideia era fugir da casa, da cidade, com ela e seus outros seis irmãos, a mãe hesitou por certo tempo, mas no final sabia que era melhor para ela e para seus filhos.
           Numa madrugada, tudo estava pronto, o garoto era determinado, acordou seus irmãos silenciosamente e sem deixar o pai notar, partiram.
           Chegaram em Riverland ao amanhecer. Com o dinheiro que havia juntado e com umas economias de sua mãe, o garoto hospedou-os num albergue que, apesar de sujo ao menos era quente, e foi à indústria recém inaugurada.
            Ao chegar lá, o garoto pediu para falar com o dono da fábrica, o que obviamente foi negado pelo segurança:
           - Hahahaha, então você quer falar com o dono? Garoto, nem eu que trabalho aqui não o vejo, vá embora!
            O garoto não ia desistir, sentou-se em frente à fábrica, matutando ideias, foi quando uma nota de cem caiu em seu colo, ele olhou para cima e pôde ver um senhor bem vestido, que lhe disse:
            - Pedir esmolas não vai solucionar seu problema, filho. Vá para casa, estude, quem sabe um dia você não precise estar em um lugar como esse.
            O garoto sentiu-se ofendido:
           - Não estava pedindo esmolas - gritou colocando a nota de cem no peito do homem. - Pegue seu dinheiro, não preciso dele, preciso de uma oportunidade, e vou encontrar.
           O homem estava maravilhado com o garoto, nunca havia conhecido alguém tão impetuoso em toda a sua vida, mas ainda era só um garoto, sujo, e assustado, então o homem disse:
           - É uma oportunidade que você quer?
           O garoto não respondeu, e o homem continuou:
           - Está vendo essa indústria? Ela é minha. Eu sou o dono, no entanto você ainda é novo para trabalhar com o que fazemos aqui, porém eu tenho uma vaga de entregador de documentos, e pela sua juventude, pode ser o que estou procurando.
            Os olhos do garoto encheram-se de entusiasmo. O homem retirou uma moeda, e estendeu para ele perguntando:
           - Está com fome?
           O garoto estava faminto, só consentiu com a cabeça.
           - Pegue, vá tomar um café da manhã.- disse o homem.
           Quando o garoto tocou a moeda com os dedos, o homem fez força e o garoto tentou arrancar a moeda, mas a força que o homem fazia não permitia que ele pegasse a moeda, então o garoto desistiu, e o homem disse:
           - Vai desistir facilmente? Tente de novo, faça mais força.
           Novamente o garoto tentou e depois de certo esforço conseguiu arrancar a moeda do homem, que finalmente concluiu:
           - Tudo, absolutamente tudo na vida, requer esforço, para que seja valorizado. Nunca esqueça disso, coisas fáceis, não compensam, tudo que é adquirido com suor e trabalho, tem valor. O homem virou-se, e andou em direção à Limusine, entrando nela, ele só baixou o vidro e disse:
            - Esteja aqui amanhã às 7:00h, estarei esperando você pessoalmente.
           Naquela noite, o garoto e sua família, passaram fome, mas havia uma esperança, e um sorriso no rosto de todos, porque haviam livrado-se do pai, e agora o garoto tinha um emprego, para que pudessem sobreviver com a mãe e os irmãos."
           Leyton olhou para Lyan profundamente e disse:
           - Eu sei que contei essa história um zilhão de vezes, mas há algo que não contei... - Leyton fez uma pausa, e enfim concluiu - O garoto em questão, é seu pai, essa historia é real, eu era um dos irmãos. Tenha muito orgulho do seu pai, porque ele salvou a mim, a meus irmãos e a nossa mãe.
          Lyan estava boquiaberto. Nunca imaginou que aquela história que antes ele achava chata, era a história de vida do seu pai. Finalmente entendeu o porquê de seu pai sempre ter sido tão forte e bem sucedido em tudo o que fazia. Lyan estava triste, mas naquele minuto, seu coração sorria...



Continua...

By Leonardo Amorim

9 comentários:

  1. AHHH!! Sempre nas melhores partes vem essa palavrinha chata CONTINUA... rrsrsr

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  2. AHHH!! Sempre nas melhores partes vem essa palavrinha chata CONTINUA... rrsrsr [2] Concordo , SHAHSHAHS '-'

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  3. AHHH!! Sempre nas melhores partes vem essa palavrinha chata CONTINUA... rrsrsr [3]

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  4. ..... e sei que a nossa amizade vai para todo o sempre... amo muito vc!!!

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  5. Muiito liinda essa ultima historia...
    E assim, está ficando cada vez melhor, rsrs
    Beijoo

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  6. AHHH!! Sempre nas melhores partes vem essa palavrinha chata CONTINUA... rrsrsr [4] Concordo , SHAHSHAHS '-'

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  7. Pelo capítulo percebe-se que a história tem bom enredo. Gostei!

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