Olá Pessoal

Esse livro/blog será postado Por capitulos semanais, vale a pena ressaltar que tudo que for escrito e postado aqui, conta com a autorização de todas as pessoas Citadas,mencionadas e até de forma indireta relatadas nesse livro, é um trabalho meu, mas que faço colocações de livros que leio, músicas que escuto, e histórias interessantes de amigos,colegas,conhecidos,e pasmem até de quem não gosta muito de mim, mas que de alguma forma encontrou no livro,uma forma de expressar todos os sentimentos, por que tambem pertencem a esse lugar chamado "VIDA"

1° Temporada em 12 Capítulos

sábado, 20 de novembro de 2010

4º Capítulo - O acidente

           "Nesse momento há 6 bilhões, 470 milhões, 818 mil, 671 pessoas no mundo
           Algumas estão fugindo assustadas.
           Algumas estão voltando para casa.
          Algumas dizem mentiras para suportar o dia.
          Outras estão, somente agora, enfrentando a verdade.
          Alguns são maus indo contra o bem.
          E alguns são bons lutando contra o mal.
          Seis bilhões de pessoas no mundo,
          Seis bilhões de almas...
         E às vezes tudo que nós precisamos é apenas uma!"

By One Tree Hill


            No último Capítulo de Um lugar chamado vida, vimos que Arnold Foi capturado pelo homem assustador que estava perseguindo-o, de nome Duncan. Vimos também que uma suposta árvore de Dinheiro havia nascido próximo à casa dos Armstrongs. Enfim conhecemos mais dois personagens importantes para a história: os irmãos Derek e Culler Boston, o último possui um segredo que mudará o rumo de sua história.

 

           Arnold Shues acordou em uma cabana velha, pouca luz entrava pelas frestas do casebre, tentou mover-se, mas suas mãos estavam amarradas, também não conseguiu gritar, pois sua boca estava amordaçada. Quase teve um ataque de coração quando ouviu alguém abrir a porta. Agora, dentro daquela cabana, Duncan parecia maior. Ele não olhou pra Arnold, foi a um quarto, demorou um pouco e voltou. Dessa vez tinha malas em suas mãos, iria embora definitivamente. Arnold pensou consigo mesmo:
           "Não há mais chances para mim."



           Um carro a todo vapor cruzava Life City. Dentro dele estava Lancy Louis Silver que parecia preocupada, mas um tanto enfurecida, pois no fundo sabia que o que estava acontecendo tinha o dedo de seu pai, contudo não podia deixar que nada acontecesse, não com o homem que amava. Primeiro estacionou em frente ao CB, e como uma louca, entrou no estabelecimento:
           - Arnold! Arnold! - Gritava.
           - Lancy? Está tudo bem? - O dono do bar tentou acalmá-la.
           - Arnold. Ele está em perigo, tenho que ajudá-lo. - Ela fez uma pausa para recuperar o fôlego e controlar ás lágrimas.
           - Lancy, por que você não senta um pouco? Tenho certeza que tudo acabará bem.
           O dono do bar que nunca havia sido tão cordial, era de se estranhar porque sempre foi um homem de traços rudes e gestos grosseiros, antes de deixar-se persuadir saiu do local e voltou ao carro.
           Dentro do CB o dono do bar realizava um telefonema:
           - Sim, ela veio aqui, acabou de sair, na direção Norte!



            Lyan estava novamente recolhendo mais notas de dinheiro da sua árvore, já tinha uma quantidade razoável. Era tão fantástico. Entrou correndo em casa gritando para Mary:
           - Mãe! Mãe! Já tenho muito dinheiro para visitar meu pai e...
           Antes que terminasse, foi interrompido por Mary:
           - Vamos nos mudar.
           Naquele momento o mundo girou na cabeça de Lyan. Lembrou de tudo o que vivera nesses 6 anos, e tudo passou em uma fração de segundo, tentou manter-se firme como seu pai sempre o ensinou, contudo não conseguiu, explodiu:
           - Não me mudarei! Tenho tudo o que preciso aqui, por que você quer me levar para longe do meu pai? Dos meus amigos? Da minha árvore?
           Lyan enrolava suas palavras, misturadas com suas lágrimas, mas quando achava que o momento levava sua mãe a ser cruel, ela surpreendeu, e foi mais cruel:
           - Sua árvore estúpida? Deixe-me contar o que está acontecendo. Está mesmo na hora de você crescer. Hoje, quando voltei da sua escola, vi seu pai rondando nosso terreno. Escondi-me, e vi que ele estava colocando as notas na árvore. Seja lá o que você ache sobre fantasia, acorde! Dinheiros não dão em árvores. Era o bêbado do seu pai, o tempo todo.
           Lyan não chorava mais, estava anestesiado, tudo o que conseguiu dizer para sua mãe foi:
           - Eu te odeio!
           O garoto saiu correndo em direção à rua. Mary tentou segurá-lo, mas não conseguiu, e Lyan foi-se. Atravessou a rua com toda a velocidade, e pouco antes de alcançar o outro lado da calçada, foi atingido em cheio pela lateral de um carro, sendo arremessado a 3 metros dentro de um matagal que ficava na calçada. Ali Lyan apagou.



           Culler Boston estava na cama, ao seu lado estava a garota que amava. Sim, nunca havia amado ninguém tanto assim. Enfim começou um diálogo com ela:
           - Samy, o que deu errado? Quer dizer, éramos tão felizes, e de repente, não éramos mais. Queria que tudo voltasse a ser como antes.
          Sua voz erra trêmula, e sentia muito frio naquela noite. Samy, no entanto,respondeu com calor e carinho:
           - Culler, tenho observado você. Não tens encontrado com muitas garotas ultimamente. Amo-te e sei que me amas, mas precisas virar a página, seguir em frente, para que eu siga também.
           A segurança de Samy assustava Culler, que continuou:
           - Tenho medo. Tudo o que vivemos foi tão forte, tão único. Tenho medo que outra pessoa faça-me esquecer tudo isso. Não quero esquecer, Samy. Eu te amo.
           Samy levantou-se e foi em direção à porta, dizendo:
           - Não posso mais ficar aqui, não te faço bem. Tenho que ir, sinto muito Culler - Samy sempre foi tão decidida, que Culler sabia que não a faria voltar, mas tentaria até o momento que ela ultrapassasse a porta.
           - Samy, por favor, fique comigo essa noite? Por tudo o que já vivemos?
Samy simplesmente deu as costas, e foi-se. Junto com ela, a alegria que Culler sentia em estar com ela.



            Agora, Lancy estava indo em direção à casa de Arnold. Sabia do poder que seu pai possuía, e justamente por isso teria que tomar cuidado. Ao chegar a casa, notou que a porta estava aberta. Ela entrou e gritou o nome de Arnold por várias vezes... Sem resposta, vasculhou cada canto à procura de pistas, foi quando encontrou em cima do sofá, um bilhete, que não hesitou em abrir e ler:
            “Rosemary, Riverland, rua St. Louis, 145”.
            Por um momento Lancy sentiu profundo ciúme, mas não teve tempo para pensar nisso, tinha que apressar-se para ir à cidade vizinha. Riverland ficava a 8 quilômetros de Lifecity, e precisava correr. Saiu da casa a todo vapor, entrou no carro, quando uma mão tampou sua boca, o homem que estava no banco detrás, simplesmente falou:
            - Dirija.


           Os acontecimentos narrados a seguir aconteceram algumas horas antes de Lancy Silver ser atacada dentro do seu carro, e outra 26 minutos antes de Lyan descobrir que a árvore de dinheiro era uma farsa.
            Leyton Armstrong vivia há muito tempo em Riverland, viera ainda jovem, e sempre viveu à sombra de seu irmão mais velho, Serge Armstrong, e consequentemente da sua família, Mary e o pequeno Lyan. Nesse dia, Leyton, como de costume, acordou tarde, havia passado a noite fora, e só acordou com a insistência do telefone. Ele atendeu, era uma ligação da cidade vizinha, Lifecity, era um telefonema de um amigo aflito, Arnold Shues.
            Arnold estava assustado no telefone:
            - Leyton, preciso de sua ajuda. Estou sendo perseguido. Quero que você encontre alguém daí de Rivercity de nome é Rosemary, ela pode ser o único meio de salvar-me. Faça isso, encontre-a, e traga-o até aqui. Falei com ela hoje pela manhã ao telefone, o numero de sua casa é 145, em St. Louis.
           Leyton ainda com um pouco de sono, pediu para Arnold repetir tudo enquanto anotava em seu caderno, e depois perguntou:
           - E depois que eu localizá-la? O que faço?
           - Eu acho que tem o dedo do coronel Dude nessa história. Quero que você fique de olho em Lancy, ela pode estar correndo perigo. - Arnold foi enfático na resposta.
           - Mas é da filha dele de quem estamos falando – Disse Leyton, surpreso.
          - Justamente, esse homem é capaz de matar a própria mãe para conseguir o que quer. Tenho que ir, estou esperando-te aqui!
           Leyton saiu em disparada. Não podia perder tempo. Pegou seu velho carro, e dirigiu-se ao endereço que Arnold havia dado. Em uma fração de segundo, um garoto passou em sua frente. Ele freou o carro bruscamente, mas a lateral do automóvel acertou o garoto em cheio.
          Leyton não podia acreditar, havia atropelado um garoto. Olhou da janela lateral, e a sensação foi pior ainda. Seu sobrinho Lyan estava desacordado no chão...



CONTINUA...

By Leonardo Amorim
Revisão: Debora Sales

8 comentários:

  1. Poxa essa parte foi forte a do final... espero o proximo capitulo..

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  2. muitooo bom...e ai, o q acontece??? rsrs

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  3. Carambaa o propriio sobriinhoo, manda logo o proximoo. huahauha
    Beijoo
    muitoo bom.

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  4. Vamos lá a cada vez mais interessante.
    olha você pulo um capitulo cara me manda certo

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  5. maravilhaa
    escreve logo o proximo Léo...
    rsrs..

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  6. Ainnn nem acredito que vou ter que esperar mas uma semana pra poder conferir mas um pedaço dessa história!!! Muito bom Predileto.#

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