Olá Pessoal

Esse livro/blog será postado Por capitulos semanais, vale a pena ressaltar que tudo que for escrito e postado aqui, conta com a autorização de todas as pessoas Citadas,mencionadas e até de forma indireta relatadas nesse livro, é um trabalho meu, mas que faço colocações de livros que leio, músicas que escuto, e histórias interessantes de amigos,colegas,conhecidos,e pasmem até de quem não gosta muito de mim, mas que de alguma forma encontrou no livro,uma forma de expressar todos os sentimentos, por que tambem pertencem a esse lugar chamado "VIDA"

1° Temporada em 12 Capítulos

sábado, 13 de novembro de 2010

3º Capítulo - Árvore de Dinheiro (2º Parte)

            "Dinheiro não compra a Felicidade, mas a falta dele aumenta a possibilidade de coisas que a destroem acontecerem. O que destroi a felicidade de uma mãe ao ver seu filho morto, por que não tinha o que dar de comer, para seus irmãos? E nunca lhe foi dada a oportunidade em qualquer área que seja? Na escola era discriminado, na rua, chamado de ladrão, e onde chegava, olhado torto, até que a revolta, o desespero, falta de oportunidade, e a falta de DINHEIRO levaram-no a ser realmente a alcunha da qual chamavam-no. Tornou-se ladrão, e no primeiro assalto, devido à inexperiência, foi morto pelo assaltado.
 O dinheiro não traz felicidade, mas diminui as chances de uma mãe amargurar-se ao ver o filho ser morto pela falta dele”.
 By Leonardo Amorim


 
No último capitulo de "Um lugar chamado vida" vimos que:
             Arnold seguiu o seu algoz, e conseguiu arrancar informações sobre o mesmo. Em um telefonema, ele descobriu que o homem que tentara matá-lo, possuía um affair (romance) que atendia pelo nome de Rosemary.
 Também vimos que Lyan, saiu para dar uma volta de despedida com seu pai Serge, esse que, além de palavras de conforto, também o presenteou com uma nota de dez, rasgada, e pediu para Lyan, transformar a nota desgastada em uma fortuna, Lyan então enterrou a nota perto de sua casa, logo depois começou a chover...



 
            Amanheceu e Lyan lembrou-se da carta que havia escrito, pôs-se logo de pé e correu para ver se ainda estava no lugar. Ufa! Estava lá. Mal teve tempo de por de volta, quando ouviu a voz feminina de Mary, sua mãe:
            - O que é isso?
            Lyan não tinha escapatória, não sabia mentir pra sua mãe, logo respondeu:
            - Uma carta que fiz para o papai.
            Mary continuou:           
            - Posso ler?
            Lyan balançou a cabeça negativamente, porém ela insistiu:
           - Querido, eu sei que você sente falta do seu pai, e também sei que se esqueceu de entregar-lhe isso, não foi?
            Lyan continuou calado por segundos, olhando para o chão, mas olhou fundo nos olhos da mãe e disse:
            - Sim, esqueci de entregar. E não sei como vou fazê-lo agora que ele se foi.
            Mary parecia compadecida com a situação, e enfim disse:
            - Dê-me isso, entregarei ao seu tio Leyton, ele sabe onde encontrar seu pai.
            Lyan a abraçou forte, e entregou a carta. Correu para a sala, onde parou estatelado diante da janela e da cena que se seguia lá fora. Sem olhar pra Mary, ele perguntou:
            - Mãe, quanto tempo é necessário para uma árvore crescer?
            A mãe sem entender, respondeu aproximando-se da janela:
            - Não sei querido, por que você está... - antes de concluir, boquiaberta, ela olhou a cena. Estava lá, bem no lugar onde Lyan havia enterrado a nota de 10, uma arvore média, com várias notas de dez, penduradas, e caídas no chão. Seria um sonho?
      

 
            Arnold estava agora em sua casa, um local tranquilo e um pouco afastado da vida urbana em life city. Estava pensando no telefonema que havia dado para Rosemary, e no que havia descoberto. Sim, era grandiosa e valiosa a informação que ele tinha em mãos, mas precisava da pessoa certa para ajudá-lo. Em meio a seus pensamentos, o telefone tocou, demorou um pouco para voltar à realidade, mas quando voltou, logo atendeu:
            - Alô? - Arnold falou bruscamente.
            - Preciso ver você. -Uma voz feminina aflita.
            - Não é uma boa ideia. Fui perseguido esta tarde, acho que seu pai está tentando matar-me. -  Falou com raiva.
            - ESTOU GRÁVIDA. - Falou a moça.
            - Lancy Louis, diga que isso é uma brincadeira?
            Antes de ouvir a resposta, Arnold foi ao chão.  Uma pancada lhe atingira a cabeça e ele desmaiou. Duncan o atingiu com uma coronhada na nuca, e Arnold, antes de perder os sentidos, ouviu:
            - Bons sonhos.
            No outro lado da linha, Lancy Louis, filha do coronel da cidade, estava desesperada:
            - Arnold? Arnold? Você esta aí?... Arnold?... - Duncan arrancou o telefone da linha, pegou Arnold nas costas e foi-se. Não foi visto por ninguém, e subiu em direção à River Forest, a floresta de Life City.



Como era cedo demais, e a árvore estava plantada em um local escondido, ninguém notou a presença dela ali. Lyan agora veementemente e sorridente, recolhia as notas que estavam espalhadas no chão. Sua mãe ainda sem acreditar, perguntava-se como seria possível um absurdo desses, e tentava encontrar uma explicação lógica para tudo isso, mas não conseguia. A vontade que tinha, era a de ajudar seu filho a recolher o dinheiro. Deveria ser uma brincadeira de mau gosto, mas eram notas reais, e ela pôs-se a vasculhar cada centímetro de chão, à procura de mais dinheiro. Antes de recolher a última nota que sobrara, foi empurrada de uma forma tão violenta que, de sua mão, caiu todo o dinheiro que tinha recolhido. Lyan olhou na direção do pequeno vulto que sorria, foi quando conseguiu ver o rosto de um menino, e pensou consigo mesmo:
            - Derek Boston, desgraçado!

           Derek Boston, 8 anos, há tempos vinha causando problemas de todos os tipos para Lyan. Era um garoto encrenqueiro, e mal educado, que tivera a infelicidade de conhecer no colégio. Seus pais eram Nigel Boston e Nancy Boston. Eram de grande poder de influência na cidade. Da família, o único que se salvava, era Culler Boston, filho mais velho do casal, e que sempre tentava pôr um pouco de juízo na cabeça do irmão Derek, mas além de bom senso, e extrema cordialidade, Culler também tinha um segredo, que logo seria desvendado.
          - Derek, o que pensa que está fazendo? - Retrucou Mary ainda tentando levantar-se.
         - Então, Lyan, você realmente tem uma árvore de dinheiro? Todos precisam saber disso. -Derek tinha um tom ameaçador apesar da pouca idade.
         - Derek, já chega! - Uma voz forte, firme e confiante soou no meio da manhã. - Hora de ir à escola, garoto! Perdoe meu irmão, Sra Mary. - Culler estendeu a mão, e levantou a senhora, depois tomou o dinheiro da mão de Derek e devolveu a Lyan, dizendo - leve seu dinheiro, você é um bom garoto, não deixe que ninguém tire isso de você!
         Ambos, Culler e Derek, afastaram-se, enquanto Mary, ainda incrédula com a árvore, tomou Lyan pela mão e simplesmente andou em direção à escola.
         Horas mais tarde, Culler Boston observava a cidade da janela. Uma lágrima desceu de seu rosto, e antes que caísse no chão, foi enxugada por uma delicada mão de garota, e ela disse:
        - Porque choras Culler? Estou aqui!
        Culler respondeu ainda recompondo-se:
        - Passe essa noite aqui comigo? Como nos velhos tempos...



        Continua...


By Leonardo Amorim
Revisão: By Debora Sales

6 comentários:

  1. háaa... léo assim não vale
    no melhor ..aparece a frase
    CONTINUA...rsrs
    muito bom ...

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  2. Ainnnn meu Deus, num vejo a hr de
    chegar o outro domingo!!!
    Adoreiiii...

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  3. Taa ficando emocionante a cada semana :)
    Lindoo Amei ♥

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  4. Tá ficando muito bom!
    Muito bom mesmo!
    #anciosa ;*

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  5. Oxi toda vez quando me empolgo CONTINUA... kkkk.. ameiiii..

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